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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O ÚLTIMO FLATHEAD EIGHT CHRYSLER


Em 1950 a Chrysler Corporation apresentou seu derradeiro motor de oito cilindros em linha e cabeçote em “L”, pois em 51 saiu o famoso V8 Hemi Head. Era o motor grande de sua linha de luxo, a New Yorker, com 323 pol³ ou 5.297 cm³. Com 135 cv, ele tinha um mar de torque a baixa rotação, mais de 35 mkgf. Era equipado com a famosa transmissão semi-automática Gyromatic. Havia um pedal de embreagem que servia para levar a alavanca na coluna de direção para cima e soltar. Ela ficava deslizando no acoplamento hidráulico entre o motor e a embreagem convencional. Um comando centrífugo ao acelerar arrancava em primeira e trocava para segunda. Depois era embrear de novo e passar para a posição das marchar altas, no lugar da terceira: aí rolavam a terceira e a quarta automaticamente. Como o motor tinha muito torque o usuário preguiçoso passava a alta e saia de terceira deslizando majestosamente no torque do motorzão, mas devagar...Vi muito isso andando por aqui...

O resto do carro era bem convencional, mas extremamente bem-fabricado, montagem de alta qualidade como não se vê mais hoje em dia: suspensão independente na frente e feixe de molas atrás, direção sem assistência e muito, muito cromo...uma imagem bem convencional e conservadora, que levou a firma quase ao buraco nos anos 50, quando a GM e a Ford estavam bombando de estilo.

Uma nota especial é que esse carro foi o primeiro no mundo a oferecer opcionalmente freios a disco, uma opção Kelsey Hayes que quase ninguém escolheu por custar muito caro em 1950.


O carro apresentado foi de um membro da paróquia de um pastor, que o comprou em 1970 parado, de um velhinho que tinha desistido de dirigir depois da passagem de sua esposa. E o vendeu ao pastor por 100 dólares. O de sempre: uma bateria nova, encher os pneus murchos, gasolina e o velho flathead pegou com seu som sincopado e inconfundível. Depois de álguns anos o filho roqueiro do pastor ganhou o carro e o tem até hpje em perfeito estado, com o interior original depois de rodar uns 130.000 km tocando pelo Leste dos EUA.

Mostrando sua qualidade, em 40 anos só precisou de platinado e velas, escovas de dínamo e uma reforma do arranque. E o neto do pastor já quer briga quando o pai quer ir a algum lugar com o carro... Amor de família por uma velho paquiderme com 1.900 kg, de uma época que passou nas estradas do tempo..
Fonte: MaharPress

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A espetacular pista de testes no telhado de uma fábrica da Chrysler


Sim, este post tem cara de repeteco, mas permita-me explicar. Em 1928, cinco anos antes de a Fiat, atual co-proprietária da Chrysler, inaugurar sua impressionate fábrica em Lingotto, os distribuídores da Chrysler da Argentina abriram uma magnífica construção para montar carros, vendê-los, testá-los… e colocá-los para correr em Buenos Aires. Fomos dar uma olhada no que sobrou do edifício.

O distrito de Palermo Chico, em Buenos Aires, é o tipo de lugar onde você esperaria encontrar de tudo, menos uma fábrica de automóveis. Imediatamente ao noroeste de Recoleta, é um lugar de avenidas de três faixas, condomínios fechados, homens em camisas polo e mocassins de camurça, mulheres comendo sobremesas propositadamente diminutas. Você até poderia, de fato, andar pela Avenida Figueroa Alcorta e passar pelo único prédio com uma pista de testes no topo e nem perceber.

O Palacio Chrysler foi construído pela companhia do empreendedor argentino Julio Fevre, que adquiriu os direitos exclusivos de representar a Chrysler na Argentina em 1927, após uma década e meia importando carros americanos para o país. O edifício foi projetado por Mario Palanti e ocupava um quarteirão inteiro onde era então uma área com poucas construções em Buenos Aires.

Fotos da época mostram a enorme estrutura entre casas esparsas e terrenos vagos. A fachada decorada com colunas abrigava uma área de exibição, enquanto nos fundos e no andar de cima ficavam os escritórios administrativos, oficinas e depósitos.

Mas foi mesmo a cobertura que roubou a cena. Equipada com uma pista de testes de pouco mais de uma milha (1,6 km) de extensão, era utilizada para testar carros e receber a alta sociedade argentina para apreciá-los: a parte interna da pista tinha capacidade para 3 mil pessoas.

O declínio do comércio durante e após a Segunda Guerra Mundial e a urbanização da região deram fim à montagem e venda de carros no prédio. Em 1990, o local foi comprado por uma companhia de desenvolvimento urbano, que o transformou em um edifício residencial e comercial. Foi nessa situação que encontrei o Palacio Chrysler, agora chamado Palacio Alcorta, em uma tarde de janeiro; um bloco baixo e cinzento rodeado por câmeras de segurança.

O porteiro tinha suas prioridades bastante claras. Mesmo após aprender sobre a história do prédio — com a ajuda de minha adorável co-exploradora Natalie Polgar, que traduziu meu inglês para o espanhol portenho do porteiro através de uma ponte italiana — ele não me deixaria passar pela porta da frente e definitivamente não me deixaria visitar o que restou da pista de testes no telhado, que o Google Maps revela ter sido demolida e convertida em uma piscina para os moradores ao lado de um telhado oval, abobadado.

O porteiro só não contava com uma coisa: a sacada do Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires, bem ao lado do Palacio Alcorta. Compre um bilhete e suba até o último andar, onde você poderá ver uma pequena parte da curvatura do circuito oval que ficava no telhado, uma obra secreta, de uma era em que o automóvel era o novo, a arte e a poesia, acenando para um mundo onde os prédios não eram apenas tijolos anônimos, mas templos magníficos dedicados aos deuses da velocidade. Se você se julga um verdadeiro amante dos carros, faça um favor a si mesmo e vá visitá-lo!
Fonte: Jalopnik

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Concessionárias da Chrysler processam governo norte-americano


Em uma ação conjunta, 64 concessionárias da Chrysler que tiveram as operações encerradas durante a crise de 2009 decidiram processar o governo dos Estados Unidos.

Elas alegam que houve violação da constituição quando as franquias foram tomadas sem as devidas compensações.

A ação marca uma crescente reação contra o governo federal e seu papel durante os pedidos de concordata da Chrysler e General Motors.

Em setembro, uma concessionária GM do estado do Mississipi e uma da Chrysler, no estado de Iowa, entraram com ações semelhantes contra o governo, alegando que a quinta emenda afirma que a propriedade privada não pode ser “levada para o uso público sem as justas compensações”.

Os 64 autores da ação, que pertencem a 30 estados – incluindo Texas, Califórnia, Nova York e Flórida -, representam 8% das 789 concessionárias que tiveram suas revendas encerradas em 2009.
Fonte: CarPlace

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Novo Chrysler 300C chegará no Brasil no segundo semestre de 2011


A duvidosa atualização do Chrsyler 300C está chegando ao mercado norte-americano neste mês de fevereiro. O modelo deixou de ser tão quadradão e ganhou formas mais suavizadas. Na cabine o visual retrô deixou de marcar presença e os instrumentos foram atualizados.

E no Brasil, quando a novidade chega? Somente no segundo semestre deste ano, segundo fontes da marca. Mas certamente os preços não serão tão camaradas quanto os da versão anterior, que tinha preços de tabela de 134.900 e 174.000 reais, para as versões V6 e V8, respectivamente.
Fonte: NA

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Novo monovolume da Lancia usa a base do Chrysler Grand Voyager


Com a aliança do Grupo Fiat com o grupo norte-americano Chrysler, a Fiat começa a se beneficiar. O monovolume Grand Voyager passa a utilizar a logo da Lancia, subsidiária da Fiat. O modelo vai passar a ser comercializado no mercado europeu, assim como outros modelos da marca norte-americana. O Lancia Grand Voyager, como será chamado, chega para substituir o Phedra e será mostrado oficialmente no Salão de Genebra, em março. O Grand Voyager da Lancia, vai utilizar um motor tipicamente americano, nada menos que um 3.6 a gasolina de 283 cv de potência. Mas a montadora já confirmou o bloco turbodiesel de 2.8 litros com 163 cavalos. A única diferença com o modelo original, fica por conta do logotipo da marca italiana na grade dianteira e porta-malas, novas rodas de liga leve e o interior.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Chrysler revela compacto baseado no Fiat 500 para mercado europeu


Após liberar as imagens em seu site, a Lancia, empresa pertencente ao grupo Fiat, divulgou mais informações da nova geração Ypsilon, modelo que é baseado na plataforma do Fiat 500 e será vendido como Chrysler no mercado europeu.

O carrinho mantém o estilo introduzido pela Delta e traz carroceria pintada em duas cores. No velho continente, a novidade irá rivalizar com Audi A1 e o Mini Cooper.

O modelo estará disponível apenas na versão cinco portas e com quatro opções de motorização: 0.9, 1.2 e 1.3 Multijet e o 1.4 Multiair.

A Lancia reserva ainda para o Salão de Genebra o sedã grande Thema, baseado no Crysler 300 C, e as versões cupê e conversível do Flavia, o Chrysler 200 europeu.

A inegração entre a Lancia e a Chrylser na Europa visa aumentar a participação da Fiat no mercado local. De acordo com Olivier François, atual CEO da Lancia e também responsável pela Chrysler, com a medida o grupo espera comercializar por volta de 300.000 automóveis das duas marcas a partir de 2014.
Fonte: G1

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Lancia lança três modelos Chrysler em Genebra


A Lancia vai fazer três lançamentos durante o Salão de Genebra, na Suíça, que acontece no próximo mês. Os modelos, entretanto, já são conhecidos. Thema, Flavia e Grand Voyager nada mais são do que os Chysler 300C, 200 e Town & Country com o símbolo da montadora italiana.

O Thema mantém o bom pacote e equipamentos do novo Chrysler 300C. Estão presentes iluminação diurna com LEDs, sistema de prevenção de colisões, piloto automático ativo, alerta de objetos no ângulo morto e auxiliar de estacionamento com câmeras.

Apenas a gama de motores muda. No lugar do 5.7 V8 (oito cilindros, em "V") do 300C, a Lancia instalou um turbodiesel 3.0 V6 (seis cilindros, em "V") com 190 ou 224 cv (cavalos) de potência, sempre com câmbio automático de cinco marchas. O 3.6 V6 de 292 cv movido a gasolina foi mantido e tem transmissão de oito velocidades.

O Chrysler 200 ressuscita o nome Flavia na Lancia. Assim como o irmão norte-americano, será vendido com carroceria sedã de quatro portas ou conversível, de duas. A montadora italiana não revelou seus motores, porém é de se esperar que tenha uma opção a gasolina e as demais turbodiesel.

Já a Grand Voyager chega para o lugar da minivan Phedra e tem todos os itens de conforto da Town & Country: oito lugares, portas deslizantes elétricas, telas de DVD para os bancos traseiros, navegador, entre outros. Os motores disponíveis são dois: 3.6 V6 de 283 cv movido a gasolina e um turbodiesel 2.8 de 163 cv.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Não gostou do novo Chrysler 300? Que tal o fosco esportivo da linha "S"?


Durante o teste do novo sedã 300, a Chrysler mostrou uma versão fosca do modelo batizada de 300 S. O que vem a ser a letra extra? Pense nela como uma sub-marca mais descontraída para a Chrysler.

Os executivos da Chrysler disseram que consideraram criar uma “marca dentro da marca” sob o nome S. Ela ofereceria mais opções de personalização do interior e exterior, coisas voltadas para compradores mais jovens, ou que querem parecer mais jovens. Dentro desta mentalidade, o objetivo seria manter os preços acessíveis, motivo pelo qual ainda não se comprometeram a oferecer de fato esse acabamento para o 300 S, devido a seu custo de manutenção.

Sem querer interferir nos planos caras, acreditamos que cinco metros de metal fosco é tudo o que o público padrão desse carro mais gosta. Só será necessário retirar o excesso de cromados do novo 300, pois fosco com brilhantes fica um negócio meio estranho.
Fonte: Jalopnik

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Fiat deve assumir controle da Chrysler em 2011


O CEO do Grupo Fiat, Sergio Marchionne, afirmou que pretende adquirir 51% das ações da Chrysler até o fim de 2011.

A negociação está muito próxima de ser concluída, já que o executivo garantiu que a Fiat já possui o capital necessário para assumir o controle acionário da empresa norte-americana. Atualmente, a Fiat detém 25% do Grupo Chrysler, formado pelas marcas Chrysler, Dodge, Jeep e RAM e pela preparadora Mopar.

No entanto, antes de assumir a Chrysler, a Fiat deve comprar mais 10% das ações, elevando sua participação no conglomerado norte-americano para 35%. Para atingir esta porcentagem, a Fiat precisa cumprir algumas metas estabelecidas entre as partes envolvidas no acordo.

Uma delas é fazer a receita da Chrysler superar o valor de 1,5 milhão de dólares no exterior. Promover o lançamento de um carro compacto ecologicamente correto também é uma das prioridades, o que está bem encaminhado, já que a Chrysler já está testando um protótipo construído sob a base do Fiat 500. O que pode pesar a favor da Fiat é que as autoridades dos EUA e Canadá já se mostraram favoráveis à transação.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Chrysler tem prejuízo de US$199 mi no 4o trimestre


A Chrysler, montadora de veículos norte-americana administrada pela Fiat, divulgou nesta segunda-feira prejuízo líquido de 199 milhões de dólares relativo ao quarto trimestre, mas espera ser lucrativa em 2011, ano em que espera abrir seu capital.

A companhia, que deixou um programa de ajuda do governo norte-americano em meados de 2009, teve receita de 10,76 bilhões de dólares no quarto trimestre, ligeira queda ante o terceiro por causa de vendas mais baixas para frotistas.

A empresa teve lucro operacional de 198 milhões de dólares, excluindo despesas com juros.

A montadora pretende fazer uma oferta pública inicial de ações durante o segundo semestre deste ano. O presidente-executivo, Sergio Marchionne, tem afirmado que a Chrysler precisa divulgar "alguns" trimestres de lucro líquido antes de fazer um IPO.

A Chrysler estima lucro líquido entre 200 milhões e 500 milhões de dólares para 2011. A previsão de receita é de salto de quase um terço, para 55 bilhões de dólares.
Fonte:  Exame
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